16 de janeiro de 2016

Resenha: Alma?

Título: Alma?
Autora: Gail Carriger
Sinopse
Páginas: 308
Editora: Valentina
Avaliação: 

Abrindo as leituras do ano com esse livro. Já fui conquistada pelos personagens, pelo universo steampunk e os mistérios sobrenaturais que envolvem os personagens em grandes enrascadas. 

Alexia Tarabotti é uma solteirona, descendente de Italiano, muito inteligente e, é responsável pelos melhores diálogos dentro da narrativa, principalmente se eles envolvem o Lorde Maccon. Logo no primeiro capítulo a Preternatural sofre um ataque de um vampiro que não conhecia as regras de etiqueta, e nem sabia que o estado da moça, que não possuía alma, bloqueava os poderes sobrenaturais e acaba matando-o. A partir disso começam as investigações da DAS, a polícia para assuntos sobrenaturais, e tenta-se descobrir o porquê daquele vampiro não se comportar como regiam as regras da sociedade. 

No ambiente de Londres do século XIX é comum humanos, vampiros, lobisomens, preternaturais, viverem em harmonia de acordo com regras estabelecidas em conjunto na sociedade. Seres sobrenaturais, inclusive, têm cargos e títulos de prestígio como o Lorde Maccon, o Lorde Akeldama, que são respectivamente um lobisomem alfa e um vampiro afeminado. Mesclando aventura e romance a autora nos apresenta um universo steampunk com mistérios, que começam com o ataque do vampiro seguida de uma sucessão de fatos misteriosos e sumiços dentro da história conduzindo os personagens a grandes perigos e momentos de aflição durante a leitura para os leitores. Os mistérios que envolvem a trama são conduzidas com muita ação, aventura, elementos inovadores, e um problema a ser resolvido. 

A narrativa da Gail Garriger é sensacional, ela criou personagens mega cativantes, desde Alexia, a protagonista, até o mordomo Floote e o Beta Lyall, cada um possui características muito próprias e personalidades incríveis. Ela também desenvolveu diálogos maravilhosos entre os personagens, com muita astúcia, sarcasmo, e uma pitada de ironia quando necessário. Vale destacar os diálogos impagáveis entre Alexia e Lorde Maccon, que eu amo. Desde o primeiro capitulo os dois já trocam alfinetadas repletas comicidade, um sempre tenta atingir o outro, mas lá no fundo ambos sabem que não vivem sem o outro. Entre eles sempre paira um clima de tensão e desejo, eu confesso que enquanto eles brigavam, ou discutiam, ou estavam se pegando, eu sempre ficava ansiosa para saber o que aconteceria com eles e ao final eu fiquei com um gostinho de quero mais.

Os personagens coadjuvantes também possuem seu brilho durante a história, e ajudam os protagonistas em diversas situações. O Beta Lyall era fiel a Connal Maccon e enquanto ajudava nas investigações da DAS dava conselhos para o Alfa sobre as questões do coração, e muitas vezes intercedia como um ponto de equilíbrio nas discussões do casal. O vampiro Lorde Alkedeama é o vampiro mais afeminado que já vi, mas ele provou ser de confiança numa cena quase dos últimos capítulos. 

Eu posso descrever a leitura desse livro como maravilhosa. Mal terminei e já estou com saudades dos personagens que se tornaram tão queridos para mim. Que venham os próximos livros do Protetorado da Sombrinha. 
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