Título: A Bela e a Fera
Diretor: Christophe Gans
Gênero: Aventura, Fantasia
Elenco: Vincent Cassel, Léa Seadoux, André Dussollier, Eduardo Noriega, Audrey Lamy, Gotthard Lange, Richard Sammel
Nacionalidade: Francês
Distribuidor: Califórnia Filmes
Ano: 2014
Assitir esse filme foi uma grande surpresa, pois achei que ele só estrearia em outubro e que só exibiriam a versão dublada aqui. No dia do meu aniversário fui ao cinema e o cartaz me chamou atenção na mesma hora, não resisti e fui conferir a mais recente adaptação francesa desse clássico que eu amo!
Adorei essa adaptação que trouxe bastante aventura a história, e em alguns momentos essa característica me incomodou por que alguns fatos foram deixados de lado e a ação predominou durante o filme. A construção dos cenários, do figurino foi sensacional e repleta de detalhes incríveis desde o castelo e as terras da Fera até os vestidos que a Bela usa durante a estada no castelo. Também fiquei admirada com a construção de personagens que eram protetores do castelo com a natureza em si, as forças da natureza agiam para que o local fosse protegido e a Fera tivesse o seu merecido castigo pela sua vaidade.
Nessa adaptação a família da Bela é composta de 6 irmãos, três rapazes e três moças, e o pai que é um comerciante de posses que perde suas posses e por vergonha vai morar com a família numa fazenda afastada da cidade. O filme mostra uma relação muito próxima entre o pai e a filha Bela, a qual é diferente das irmãs que estão mais preocupadas com a aparência e roupas de marca, o que me fez achar as personagens meio fúteis. Quanto aos irmãos eu simpatizei com o mais novo e com o escritor, o outro sempre se metia em encrencas e era tão ambicioso que ao descobrir a riqueza do castelo não pensou duas vezes em ir até lá para salvar sua pele, pois Perducas andava atrás dele para quitar sua divida.
A história da Fera foi introduzida através de sonhos provocados pela magia do castelo. No primeiro ao retorno do passado eu me perdi, e só depois que eu consegui fazer ligação entre a história que entrava nos sonhos de bela e revelava o passado de um homem ambicioso e vaidoso, que ficou obcecado por uma Gazela e queria caça-la a todo custo mesmo quando sua esposa lhe disse repetidamente para deixar o animal em paz. Ele teve seu castigo pela sua vaidade e esses fatos são revelados em meio aos sonhos provocados pela magia atuante no castelo. Através destes, Bela pode conhecer melhor o homem que estava por baixo de uma aparência repugnante e assustadora, entretanto as cenas de interação e conversa entre os dois foram poucas e breves. Gostaria mais que a aproximação tivesse sido pelo plano real, e não ficasse tanto num momento passado.
Enquanto Bela fica no castelo ela deve seguir as regras e jantar na companhia da Fera todas as noites no mesmo horário, durante o dia ela pode andar pela propriedade e no filme ela conquista a amizade dos cachorros da fera que foram enfeitiçados como tudo do castelo, mas não se enganem nessa versão não tem xícaras falantes, relógios e candelabros e também não foi uma adaptação musical da história. Eu achei a interação da Bela com os amigos que seriam sua companhia durante a estada do castelo muito no superficial, afinal os animaizinhos viviam encolhidos entre os cantos e buracos do castelo e só ouve dois momentos de interação, se é que pode ser uma interação, quando eles deixaram uma boneca (muito estranha por sinal) para ela e quando uma aranha cai sobre a Bela, entretanto quando ela os vê eles saem correndo. Fiquei na expectativa de uma maior interação.
A adaptação de modo geral conserva as principais características do romance francês e aborda temas como vaidade, egoísmo, ganância e o alto preço que a se pagar por isso quando esses três elementos juntos provocam as forças da natureza e voltam como castigo para os personagens. O amor revela-se um destruidor de barreiras e preconceitos, por que a beleza dos personagens esta em seu interior, naquilo que carregam em sua essência. Apesar de que o amor entre a Bela e a Fera surgiu muito rápido e não me agradou o modo como ela se descobre apaixonada, mas eu gostei do modo como ela enfrenta a situação para proteger o homem que ama.
Eu sou suspeita para falar, já que das histórias que fizeram parte da minha infância sem dúvida essa foi a que eu mais assisti e de tanto ver a mesma fita (estou ficando velha) ela estragou. A adaptação puxou muito para a fantasia e para aventura e foi muito bacana ver o filme por uma nova perspectiva, ainda sim eu senti falta de um pouco mais de romance dentro da história.
A história da Fera foi introduzida através de sonhos provocados pela magia do castelo. No primeiro ao retorno do passado eu me perdi, e só depois que eu consegui fazer ligação entre a história que entrava nos sonhos de bela e revelava o passado de um homem ambicioso e vaidoso, que ficou obcecado por uma Gazela e queria caça-la a todo custo mesmo quando sua esposa lhe disse repetidamente para deixar o animal em paz. Ele teve seu castigo pela sua vaidade e esses fatos são revelados em meio aos sonhos provocados pela magia atuante no castelo. Através destes, Bela pode conhecer melhor o homem que estava por baixo de uma aparência repugnante e assustadora, entretanto as cenas de interação e conversa entre os dois foram poucas e breves. Gostaria mais que a aproximação tivesse sido pelo plano real, e não ficasse tanto num momento passado.
Enquanto Bela fica no castelo ela deve seguir as regras e jantar na companhia da Fera todas as noites no mesmo horário, durante o dia ela pode andar pela propriedade e no filme ela conquista a amizade dos cachorros da fera que foram enfeitiçados como tudo do castelo, mas não se enganem nessa versão não tem xícaras falantes, relógios e candelabros e também não foi uma adaptação musical da história. Eu achei a interação da Bela com os amigos que seriam sua companhia durante a estada do castelo muito no superficial, afinal os animaizinhos viviam encolhidos entre os cantos e buracos do castelo e só ouve dois momentos de interação, se é que pode ser uma interação, quando eles deixaram uma boneca (muito estranha por sinal) para ela e quando uma aranha cai sobre a Bela, entretanto quando ela os vê eles saem correndo. Fiquei na expectativa de uma maior interação.
A adaptação de modo geral conserva as principais características do romance francês e aborda temas como vaidade, egoísmo, ganância e o alto preço que a se pagar por isso quando esses três elementos juntos provocam as forças da natureza e voltam como castigo para os personagens. O amor revela-se um destruidor de barreiras e preconceitos, por que a beleza dos personagens esta em seu interior, naquilo que carregam em sua essência. Apesar de que o amor entre a Bela e a Fera surgiu muito rápido e não me agradou o modo como ela se descobre apaixonada, mas eu gostei do modo como ela enfrenta a situação para proteger o homem que ama.
Eu sou suspeita para falar, já que das histórias que fizeram parte da minha infância sem dúvida essa foi a que eu mais assisti e de tanto ver a mesma fita (estou ficando velha) ela estragou. A adaptação puxou muito para a fantasia e para aventura e foi muito bacana ver o filme por uma nova perspectiva, ainda sim eu senti falta de um pouco mais de romance dentro da história.
Ótimo!