18 de novembro de 2013

Resenha: Divergente

Título: Divergente
Autora: Veronica Roth
Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Editora: Rocco
Páginas: 502
Avaliação:        

OBS: Contém Spoiler.

Essa leitura foi feita através da indicação da minha amiga Sabrina, do Pijamando,  e eu me encantei com o livro. Eu tenho uma queda por histórias em universos futuros ou paralelos, gosto de fugir da realidade através de uma história bem contada. O livro trás uma leitura rápida e emocionante, mostrando que apesar do mundo estar dividido em facções, que na teoria estabeleceram a ordem e a paz, há no meio delas pessoas que querem o poder e não vão medir esforços para conseguir aquilo que desejam.

Dentro dessa sociedade futurista cada facção tem a sua função e características que devem ser seguidas pelos membros pertencentes à um determinado grupo. Os jovens escolhem suas facções de acordo com as características que eles possuem e para revelar isso existe o teste de aptidão. Nesse ponto chegamos a uma personagem principal, Beatrice (enquanto na abnegação), tem o seu resultado como inconclusivo e descobre ser uma divergente. Ser divergente é perigoso, Tori a avisa do perigo que ela vai correr se descobrirem seu verdadeiro resultado. No dia da escolha das facções Beatrice faz uma escolha arriscada e surpreendente durante o ritual de iniciação, surpreendendo a todos, ela escolhe a audácia. A partir dessa escolha ela começa a ver sua vida mudar completamente e reparar que a sociedade dita como ideal esta muito longe de ser o que ela ouvia falar e acreditava.

Como a única transferida da abnegação ela teve que aprender a se virar e a lidar com as pessoas lhe chamando de careta durante todo o processo de iniciação, longe da família e amigos ela teve que encontrar a força que a levou a pertencer a essa facção e mostrar-se capaz de sobreviver para não tornar-se uma sem-facção, ou seja, invisível. Tris (o nome que Beatrice adotou para sua nova facção) é muito corajosa, as vezes um tanto impulsiva, e muito ingênua. A ultima característica me incomodou na personagem, pois justo ela, justo uma divergente, acreditei que ela perceberia com mais facilidade o que estava por trás das publicações contra sua antiga facção e como lidar com Quatro, que sempre protegeu-a.

Vamos falar do Quatro!!!! Quatro é o treinador dos novos iniciados da audácia, ele é fofo, bonito, charmoso, tatuado, inconstante, um homem de enlouquecer em todos sentidos. (Sabrina não me mate, rsrs) Eu vou me controlar para não dar muito spoiler sobre o personagem, pois é mais legal descobrir os mistérios do passado desse personagem durante a leitura. Quatro é um dos poucos que irá descobrir o maior segredo de Tris e vai protegê-la além de compartilhar muitos sentimentos e segredos com a careta (apelido para aqueles que eram/são da abnegação), eles lutarão juntos para impedir os planos de controle da Erudição.

A narrativa do primeiro livro da trilogia foca a maior parte dela no processo de iniciação na audácia, e aos poucos as suspeitas vão aparecendo. Em um dos momentos do livro Quatro fala um pouco sobre o manifesto que regia a audácia antes dos líderes atuais estarem no poder, esse manifesto revela uma facção mais unida e organizada por ideiais e ordem, não como uma facção para promover algazarra e caos, princípios que Eric, um dos líderes, não condena e até incentiva para os membros deste grupo. Eu acho que o livro poderia ter mostrado com menos detalhes as batalhas travadas para a entrada no grupo, e dedicado mais páginas para os conflitos existentes entre as facções. Eu espero que esse assunto seja desenvolvido melhor nos próximos livros.

Os conflitos existentes entre as facções é causado pela ambição do conhecimento, ele nasce de sede por conhecimento e controle absoluto de tudo e de todos. A unica coisa que atrapalha seu plano são os divergentes, pois eles não podem ser controlados por suas tecnologias, então eles resolvem atacar fortemente a facção de onde nascem a maioria dessas pessoas. Então ocorre a união da inteligência com a audácia e eclode uma guerra entre facções. 
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4 comentários:

  1. Tirando a parte que você fala do (meu) Quatro... A resenha está perfeita *-* Valeu a pena te perturbar tanto para ler Divergente <4

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    1. Hahaha não fique com ciumes! Obrigada pela dica, agora preciso ler os próximos livros... <4

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  2. Eu assisti ao filme há algumas semanas e estou louca para ler o livro, Gostei bastante da sua resenha, entretanto acho que você poderia ao menos mencionar mais sobre as facções existentes no livro.
    Enfim, passando a acompanhar seu blog, lhe desejo sucesso ^~^

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    1. Legal Nanda, o livro também é muito interessante e tem alguns detalhes que eu senti falta no filme, mas foi com certeza uma boa adaptação. Valeu pela dica. Seja Bem-Vinda ao blog! :)

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